E em tudo, está o amor,
Desde o orvalho da manhã,
À brisa do arrebol.
No sorriso de uma criança,
no beijo que invade nossa escuridão.
O amor está nas ondas do mar
nas estrelas, no luar.
E assim, o amor está em nós,
Em todo talvez, ou em cada ‘eu te amo’,
Em algo, em tudo, ou quase nada,
Como água, fogo,
como sopro e vento.
O amor é o Todo, a natureza,
Algo de que não se pode fugir,
Algo que se possa fluir,
Algo que se deixe existir,
Ainda que não se possa ter.
Porque o amor
Enquanto flor
Não é posse.
É perfume,
é sentir,
etéreo,
e simples, assim.
(A gente passa a vida procurando fora, o que está dentro da gente...)