Meus aluninhos, meditando ao final da aula de artes.
Com o objetivo de ensinar às crianças a prática contemplativa, de conhecer os benefícios do silêncio, de encontrar-se consigo mesmo, com seu Eu, estimular a imaginação, alcançar pensamentos positivos, otimizar a auto-estima, para melhor enfrentar seus conflitos, orientei meus aluninhos como meditar ao final das atividades nas aulas de artes.
Eles adoraram, até porque, crianças apreciam novidades e também são atingidas pelo estresse do cotidiano.
Fiquei surpresa quando o primeiro aluno, Vitor com sete anos de idade, sentou-se sozinho, em posição de lótus. A partir daí, os outros foram acompanhando e a sala de aula, geralmente barulhenta, tornou-se um verdadeiro templo de paz! Que maravilha! Para mim e para eles!
Comecei a desenvolver a meditação essa semana, nos minutos finais da aula, quando as crianças terminam as atividades propostas.
No início, ficamos em absoluto silêncio. Pedi que fechassem os olhos e respirassem profundamente.
Depois, comecei a contar-lhes uma história , como nas oficinas de teatro, em que começamos a nos imaginar no lugar descrito.
Disse a eles, que se imaginassem andando pela areia fofa da praia. Depois, apreciando as ondas do mar...
As crianças puderam relaxar e desligar os pensamentos. A seguir, imaginaram-se dentro da narrativa.
“Quando aplicada corretamente, a meditação ensina a criança a ter autocontrole, diz a psicóloga norte americana Deborah Rozman, autora de ‘Meditação para Crianças’. Segundo ela, estudos comprovaram que a meditação ajuda pequenos muito inquietos a controlar o temperamento. Crianças arteiras ou hiperativas têm mais dificuldade de meditar, mas são extremamente beneficiadas quando conseguem, completa Márcia de Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciyma), de São Paulo.
...Enfim, serenidade já!