Movimentos,
palavras e ausências.
E a melhor parte da história
é a que não se fala.
No ritmo do irreal,
a imaginação exala.
Perder-se entre o céu e o chão.
mera tribulação
sem caminhar pelo óbvio,
da profecia ou tradução.
Nessas parcas cronologias
e interrupções temporais,
o anacrônico vira poesia,
de encontros surreais.