O verão chega no fulgor da manhã,
assaz sorridente por janelas envidraçadas.
Um calor de dezembro e abraços fraternos,
se estendem nas horas de tardes molhadas.
Os poros se abrem entre sorrisos,
suores perdidos em toque ardente,
o ardor de um sopro que tanto inspira,
a consciência desperta, de um clamor latente.
Tudo outra vez no verão,
sem insistir nos mesmos pecados.
O solstício prediz movimentos de luz,
e o sabor de manga, traz sublimes recados.